Espero que a lápide já tenha perdido a lâmina
para que a caverna inteira se torne sal
e podermos enfim tomar a noite, tomar os arcos
e o tempo que nos consome todo o tempo.
Espero que a crina ostente escamas de insetos
para que a chama se liquefaça de novo
para podermos enfim beber o verbo, os símbolos
e a rota vital que traça o rumo de cada rota.
Espero que a espada se faça gorjeios de lata
para que a face receba o estigma da sombra
para podermos enfim tragar a névoa
e recebermos a marca que marca todos os escribas.
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